A sustentabilidade vem se consolidando como uma pauta cada vez mais central no cenário corporativo, com tendências de comunicação relacionadas ao tema moldando o mercado e integrando o planejamento de muitas organizações. Em um mundo onde as mudanças climáticas impõem desafios sem precedentes, a comunicação corporativa se revela não apenas um canal de informação, mas um propulsor essencial para a transição energética e o desenvolvimento sustentável.
Com a proximidade de 2025, ano marcado pela realização da COP30, em Belém (PA), a importância de uma comunicação eficaz e estratégica se torna ainda mais evidente. Este evento, que reunirá líderes mundiais para discutir medidas urgentes sobre mudanças climáticas, promete colocar a sustentabilidade no centro das atenções, não apenas em novembro, mas durante todo o ano.
Nesse sentido, a comunicação estratégica é indispensável para alinhavar a agenda ambiental das empresas. Essa comunicação deve ser compreendida como uma forma de catalisar mudanças, gerar consciência e promover práticas sustentáveis que impactem não apenas o ambiente corporativo, mas também a sociedade como um todo.
Com curadoria de informações relevantes e engajamento das partes interessadas, as organizações têm a oportunidade de se posicionar como aliados na busca por um futuro mais inclusivo e seguro ambientalmente.
Comunicação estratégica: um catalisador para a sustentabilidade
A comunicação estratégica vai além de simplesmente informar. Ela é uma poderosa ferramenta de influência que pode moldar comportamentos, inspirar ações e promover uma governança aprimorada em busca da preservação do meio ambiente. A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) destaca que, neste momento de transições — energética, econômica, social e tecnológica — a comunicação deve ser entendida como um meio para fomentar um futuro desejável. Esta abordagem exige que as lideranças compreendam que suas decisões comunicam valores e direcionamentos muito além dos documentos formais.
Nesse aspecto, a materialidade ganha relevância: as empresas precisam mapear seu impacto ambiental, não apenas olhando para dentro, mas também considerando as consequências externas. A abordagem ESG (ambiental, social e de governança) torna-se essencial para que as organizações possam avaliar e comunicar suas práticas de forma eficaz.
A importância da narrativa
As narrativas setoriais têm um papel crucial na construção da reputação das empresas, que está intimamente ligada à percepção dos stakeholders. Assim, ao promover histórias que destaquem seus compromissos e conquistas em sustentabilidade, as organizações podem não apenas reforçar sua imagem, mas também contribuir para uma transformação mais ampla do setor.
É vital que as empresas e suas equipes de comunicação estejam embasadas em conhecimento aprofundado das questões ambientais e das novas tecnologias, como a inteligência artificial, que podem ajudar a melhorar a transparência e a integridade da informação. No contexto atual, essa competência é essencial para combater a desinformação, que pode minar a credibilidade dos esforços em sustentabilidade.
A busca por um ecossistema informacional resiliente deve ser uma responsabilidade compartilhada entre empresas, jornalistas e consumidores. Dessa forma, a colaboração entre diferentes segmentos em busca de uma agenda comum para a sustentabilidade é indispensável. A sinergia entre empresas, governo e sociedade civil pode ser um poderoso motor para atingir os ambiciosos objetivos da COP30 e estabelecer um ritmo que sirva de inspiração a outros setores.
De olho nas crises
O desafio de trabalhar o tema sustentabilidade na comunicação estratégica se intensifica quando se considera a necessidade de gestão e prevenção de crises. Os comunicadores devem se preparar para responder de maneira ágil e eficaz a qualquer eventualidade que possa impactar a imagem da empresa. A comunicação orientada para a crise não deve ser uma reação, mas parte de uma estratégia proativa que assegure que as mensagens de sustentabilidade sejam recebidas claramente.
Comunicar para transformar
A comunicação estratégica emerge não como um mero suporte, mas como uma força motriz na luta pela sustentabilidade. À medida que o Brasil se prepara para a COP30 e frente à expectativa global por ações conclusivas no combate às mudanças climáticas, as empresas têm a oportunidade de transformar suas abordagens de comunicação e se posicionar como protagonistas na construção de um futuro mais sustentável.
A responsabilidade da comunicação deve ser vista como uma proposta de mudança, aproveitando não só um momento histórico para o desenvolvimento sustentável, mas também lhe conferindo um propósito maior: o de guiar a sociedade na construção de um amanhã mais consciente e harmonioso com o planeta.
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