Em um cenário em que a Inteligência Artificial (IA) deixou de ser promessa para se tornar rotina, a comunicação corporativa vive uma transformação sem precedentes. O uso crescente de agentes de IA – capazes de gerar relatórios, criar conteúdos e analisar reputação em tempo real – está redefinindo o papel das equipes e das agências. Segundo a nova pesquisa “Cultura de Dados, Mensuração e Inteligência Artificial na Comunicação”, da Aberje, 83% das organizações já utilizam IA em suas estratégias, e 31% estão experimentando agentes autônomos. O movimento marca um salto tecnológico que não substitui o fator humano, mas o potencializa.
A IA surge, hoje, como aliada na ampliação da produtividade, na personalização de narrativas e na leitura de dados estratégicos. Para 94% das empresas ouvidas pela pesquisa, o principal benefício do uso dessas ferramentas é a economia de tempo, seguida de eficiência aprimorada (69%) e análises de dados mais avançadas (53%). Quando bem aplicada, a tecnologia liberta profissionais da comunicação para o que realmente importa: pensar estrategicamente, fortalecer o branding e construir autoridade para líderes e marcas.
Mas o avanço da tecnologia também expõe desafios. O estudo mostra que 66% das organizações ainda enfrentam falta de conhecimento técnico para integrar a IA de forma estratégica às rotinas de comunicação. E 73% admitem que suas equipes estão em fase de desenvolvimento para trabalhar com agentes inteligentes. Ou seja, a maturidade digital ainda é um caminho em construção e é aí que a consultoria e a curadoria de uma assessoria de imprensa fazem a diferença.
A pesquisa revela que apenas 10% das empresas atingiram um nível avançado de cultura de dados, enquanto 48% estão em estágio intermediário e 41% ainda operam no básico. Esse dado é emblemático: mostra que, embora a mensuração de resultados tenha ganhado espaço, especialmente nas mídias digitais (85%) e nas relações com a imprensa (72%), poucas organizações conseguem correlacionar indicadores de comunicação com objetivos reais de negócio, como geração de leads ou retenção de clientes.
É aqui que entra o papel transformador de uma cultura de dados bem estruturada. Comunicação sem mensuração é narrativa sem direção. Quando dados, IA e estratégia se encontram, o resultado é comunicação de impacto, capaz de orientar decisões de negócio, calibrar reputações e antecipar tendências. Ferramentas de IA, como ChatGPT, Copilot e Gemini, as mais usadas pelas empresas segundo o estudo, já permitem monitorar percepções, mapear oportunidades e gerar insights em tempo real. Mas somente com interpretação humana e visão editorial é possível transformar esses sinais em reputação sólida.
O estudo da Aberje também indica que as áreas de comunicação estão cada vez mais conectadas aos objetivos estratégicos das empresas: 90% têm como foco a imagem e a reputação corporativa, 83% o engajamento interno e 74% a gestão de crises. São metas que não se alcançam apenas com tecnologia, mas com conteúdo inteligente e posicionamento consistente – pilares que fortalecem a imagem de executivos e de suas organizações no longo prazo.
O futuro da comunicação é híbrido: metade algoritmo, metade humanidade. Agentes de IA podem gerar relatórios, criar textos e automatizar processos, mas é o olhar analítico, humano, criativo e ético, que garante coerência, propósito e autenticidade. A tecnologia amplia o alcance da mensagem; o profissional de comunicação define o tom, o contexto e o impacto dela.
Em tempos de sobrecarga informacional e desconfiança digital, combinar dados, inteligência artificial e narrativa estratégica é o caminho para construir marcas mais confiáveis e executivos mais relevantes. A boa notícia é que a comunicação nunca teve tantas ferramentas à disposição, e nunca foi tão necessária para dar sentido a elas.
Na ADS Comunicação Corporativa, acreditamos que a tecnologia é uma aliada poderosa quando está a serviço de histórias humanas, resultados mensuráveis e reputações sólidas. Transformamos dados em estratégia, presença digital em autoridade e informação em influência real. Porque, na nova era da comunicação, inteligência é saber mensurar e comunicar é saber interpretar. Fale conosco.
