23Nov13 (a) Blog - Taylor Swift 740x400

Gestão de Crise: lições do que não fazer no caso  de Taylor Swift

A trágica morte de Ana Clara Benevides Machado durante o show de Taylor Swift no Rio de Janeiro levanta questões cruciais sobre a gestão de crises de imagem e a responsabilidade das partes envolvidas. No epicentro dessa tragédia estão a renomada cantora e a T4F, a empresa organizadora do evento no país, ambas enfrentando desafios significativos em relação à sua reputação.

Alguns aprendizados merecem uma reflexão neste momento.

Comunicação Transparente: O Pilar Fundamental

Em situações de crise, a transparência na comunicação é crucial. Tanto Taylor Swift quanto a T4F enfrentaram críticas pela demora na divulgação de informações precisas. A falta de detalhes sobre as medidas tomadas durante o evento alimentou especulações, contribuindo para a desconfiança do público. Uma comunicação imediata e transparente poderia ter evitado parte desse cenário.

Monitoramento das Condições Climáticas: Prevenção é a Chave

O calor extremo naquele dia exigia uma abordagem proativa por parte da T4F. O monitoramento das condições climáticas e a implementação de medidas preventivas, como a distribuição de água gratuita e áreas de resfriamento, poderiam ter evitado a situação crítica. A consideração de adiar o evento para horários mais amenos também deveria ter sido parte integrante do planejamento, com aviso prévio aos fãs.

Interação: Empatia como Resposta

A interação próxima com os fãs é uma marca registrada de Taylor Swift. Nesse contexto, suas plataformas sociais poderiam ter sido utilizadas para expressar condolências, compartilhar a dor dos fãs e discutir medidas para evitar incidentes semelhantes no futuro. Essa abordagem teria contribuído para acalmar os ânimos e demonstrar empatia com o seu público.

Colaboração com Autoridades Locais: Parceria para a Segurança

A colaboração estreita com autoridades locais, como o Corpo de Bombeiros, é crucial em eventos de grande porte. Trabalhar em conjunto para garantir o cumprimento dos regulamentos de segurança e uma resposta rápida às emergências contribui para a segurança do público e para a confiança na organização do evento.

Em condições climáticas extremas, adaptar o show é essencial para garantir a segurança do público. Reduzir efeitos pirotécnicos, pausas mais frequentes para hidratação e até mesmo o adiamento do evento, mas não em cima da hora, como ocorreu no dia seguinte à morte de Ana Clara são medidas que deveriam ter sido consideradas para proteger a saúde dos presentes.

Gerenciamento de Crise Pós-evento: Resposta Rápida e Ações Concretas

Após a eclosão da crise, a resposta rápida é imperativa. Monitorar de perto as redes sociais, responder prontamente às preocupações dos fãs e implementar ações corretivas tangíveis são elementos essenciais do gerenciamento de crises pós-evento. O presidente da T4F se manifestou uma semana depois da morte de Ana e Taylor praticamente não fez menção ao fato, temendo comprometer sua imagem. A falta de comunicação teve um efeito devastador.

Aprendizado Contínuo: prevenção para crises futuras

Uma avaliação abrangente do fato é essencial para o aprendizado contínuo. Identificar o que deu errado e implementar medidas para evitar repetições são passos cruciais. O aprendizado constante é a chave para a prevenção de crises futuras e para a construção de uma reputação sólida.

Conclusão: Fortalecendo a Resiliência

Em resumo, a gestão de crises de imagem requer uma combinação equilibrada de transparência, empatia, prevenção e ação rápida. A resiliência diante das adversidades é a marca das organizações e figuras públicas que buscam não apenas lidar com crises, mas também aprender com elas. Isto vale para a cantora, a empresa organizadora e para as organizações e figuras públicas.

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