Através de conteúdos e avatares, o metaverso é um espaço online compartilhado por pessoas que utilizam tecnologias como realidade virtual e realidade aumentada para interagir com o próprio espaço.
Desde que a empresa Facebook anunciou a mudança de nome para Meta e divulgou planos de investir na realidade virtual, o interesse pelo metaverso disparou. Mas a ideia do metaverso não é exatamente nova. Em 2003, o jogo de simulação Second Life já propunha um ambiente virtual com a possibilidade de interações sociais no universo online.
A realidade virtual ainda era vista como uma forma de as empresas oferecerem experiências diferentes e imersivas para o consumidor. Mas a pandemia também acabou favorecendo diversos tipos de experiências online através de eventos, reuniões e lives. Uma nova realidade virtual que chamou a atenção de empresas em todo o mundo, que começaram a investir no metaverso. Entre elas, marcas como: McDonald’s no Minecraft, Boticário com um espaço no Avakin Life e a Brahma, que criou um bar dentro do GTA. A diferença agora é que o objetivo não é mais oferecer uma experiência isolada, mas participar de um contexto social, como acontece na vida real.
Mas mesmo que o metaverso não saia do papel, o conceito de um espaço virtual compartilhado ainda vai marcar o debate digital nos próximos anos. Como as marcas desejam atingir seu público, é normal que vejam no metaverso uma oportunidade de marcar presença no dia a dia do consumidor. E depois, porque permite novas possibilidades de negócio com a venda de produtos digitais, que vão de acessórios como tênis a carros de luxo que só existem na internet.
O metaverso, portanto, trata-se menos de um cenário de ficção científica e mais de um modo como a tecnologia permeia as interações sociais. Para muitas empresas, o metaverso é mais uma oportunidade de mídia para sua estratégia de marketing e comunicação.