Redes Sociais

O que os suíços têm a ensinar sobre as redes sociais?

As redes sociais na Suíça estão sendo bastante utilizadas pela maior parte das organizações. É o que indica o Bernet ZHAW study Social Media Switzerland, estudo realizado pela Bernet Relations, agência parceira do grupo ECCO, que reúne empresas independentes de Relações Públicas em todo o mundo. No Brasil, a ECCO é representada pela ADS.

O estudo suíço é realizado desde 2012 para avaliar como as empresas públicas e privadas se relacionam com as redes sociais.

As conclusões desse estudo estão próximas da realidade brasileira. Conhecer este levantamento pode ajudar empresas a reverem suas estratégias nas redes.

Abaixo alguns dos principais pontos levantados pela pesquisa que avalia estratégias, objetivos, marketing de influência e investimentos das organizações suíças.

  • 90% dos pesquisados estão ativos nas mídias sociais e muitos deles há vários anos. Apenas uma pequena parcela de 10% das empresas afirma ter entrado recentemente.
  • Entre os objetivos citados estão visibilidade, alcance e proximidade. As empresas privadas tendem a fazer amplo uso das mídias sociais e manter menos contatos individuais. Já as entidades públicas buscam contato direto com clientes, cidadãos e jornalistas via redes sociais.
  • Entre os canais das redes sociais, o YouTube é o número um, ultrapassando o Facebook. O uso de serviços de chat (como o Whatsapp) e a transmissão ao vivo via streaming tem crescido desde 2016.
  • Cada vez mais as organizações estão fazendo mídia paga nas redes sociais. A frequência é alta: 17% usam SocialAds diariamente, e 23% semanalmente. Isso também inclui organizações sem fins lucrativos, autoridades e organizações políticas.
  • Nos estudos recentes, quase não havia recursos dentro das organizações dedicados às mídias sociais. Hoje, a maioria das empresas tem orçamentos disponíveis (76%) ou planejam fazê-lo no futuro próximo (5%).
  • O marketing de influência também cresce rapidamente: mais da metade, ou 52% das organizações, trabalham com influenciadores digitais ou formadores de opinião (internos ou externos). As organizações políticas tendem a trabalhar com influenciadores internos (colaboradores) e as empresas privadas com influenciadores internos e externos.

Como tendência, os entrevistados observam uma importância crescente para o marketing de RH (captação e retenção de talentos, por exemplo) e a expansão da estratégia de mídia social para todos os departamentos e áreas das companhias.

O que podemos rever nas estratégias de redes sociais?

À luz do levantamento suiço, podemos trazer para as empresas brasileiras algumas orientações:

  1. As organizações governamentais e empresas privadas se tornaram mais profissionais em se tratando de redes sociais. É preciso investir recursos e alinhar estratégias para atuar nelas
  2. A partir do fato de que serviços de bate-papo e transmissão ao vivo tiveram bom desempenho no estudo, convém utilizá-los por meio de projetos piloto. Uma apresentação de resultados ao mercado via streaming, por exemplo, pode ser utilizada desde que testada numa apresentação de menor magnitude.
  3. Em se tratando de mídia paga e orgânica, vale fazer um mix entre ambas. A partir da avaliação de resultados podemos direcionar esforços em uma ou outra direção e isso muda a todo momento.
  4. Como já afirmamos em outros artigos, conteúdo relevante é a chave do sucesso nas redes sociais. Mas é preciso saber qual conteúdo interessa, pois as pessoas são bombardeadas diariamente por e-mails marketing e artigos. Saber selecionar o que e para quem é o melhor caminho.
  5. Vale a pena treinar todas as áreas da empresa para lidar com as redes sociais. Esta é uma prática pouco comum, pois as tarefas de produção e gestão de conteúdo são normalmente confiadas ao Marketing e à Comunicação. O desafio é envolver todas as demais áreas para um resultado melhor.

A ADS tem larga experiência em realizar estratégias de redes sociais para empresas de todos os portes. A partir de uma análise aprofundada do perfil da empresa, dos concorrentes, objetivos e públicos a serem alcançados, planejamos a entrada ou o reposicionamento dos clientes. Também realizamos programas completos de marketing de influência.