By ADS Comunicação Corporativa
As organizações estão cada vez mais expostas. A Internet, redes sociais e mudanças do perfil do consumidor – mais conectado e engajado – tornam inimaginável uma empresa fechada ao diálogo com a sociedade e alheia ao movimento de responsabilidade socioambiental. Prestar contas sobre temas ligados à sustentabilidade e responsabilidade social é mandatório e deve estar previsto na estratégia das organizações.
As empresas são avaliadas e cobradas constantemente por todos os públicos com os quais interage – seus stakeholders.
Imagine uma empresa de grande porte chegando a uma pequena cidade do interior. À primeira vista, parece positivo, certo? Mas e se o local não for desenvolvido com mão de obra qualificada para aquela indústria, ou se os serviços (padaria, farmácia, hospital) não tiverem capacidade para atender ao novo fluxo de pessoas? O que parecia ser interessante pode se transformar numa crise.
Ainda neste exemplo, para se compreender o entorno e a comunidade é necessário estabelecer um plano de comunicação. O especialista em Comunicação, Wilson da Costa Bueno, afirma: “a comunicação aparece nas empresas como um medidor de interesses entre as partes envolvidas no processo, intermediando o discurso organizacional, promovendo uma maior aceitabilidade da ideologia empresarial.”
Especialmente para um assunto tão relevante como o de Responsabilidade Social Empresarial (RSE), a comunicação tem o poder de sintetizar, evidenciar e divulgar o compromisso da organização com a sociedade de forma clara e coesa, tornando-se um elo de ligação, que fortalece o diálogo.
O fato é que os stakeholders desejam falar e ser ouvidos e, acima de tudo, esperam que as empresas se manifestem de maneira honesta e sincera. Sendo assim, RSE não deve estar apenas no discurso, mas sim inserida na estratégia de gestão das organizações e executada na prática.
A postura que a empresa adota deve ser traduzida por meio de suas ações e comunicadas tanto para o público externo quanto para o interno, para inclusive balizar as atitudes de seus colaboradores. Dessa maneira, será capaz de gerar um sentimento coletivo positivo, que ajuda na construção da reputação.
A reputação – valor intangível e de alta competitividade perante os concorrentes -, tem ganhado cada vez mais status. O novo consumidor inclui o preço e a experiência com o produto ou serviço como fator para tomada de decisão, mas também prioriza ações de responsabilidade social e sustentabilidade das marcas.
Segundo uma pesquisa do Instituto Ethos, 1/3 dos consumidores já deixou de comprar de empresas que apresentaram posturas indesejáveis, como produtos que fazem mal à saúde ou passaram por escândalos.
A primeira lição que fica é que responsabilidade social não é uma ação de marketing, utilizada apenas pelo senso de oportunidade. O core business e o propósito devem estar presentes e percebidos no discurso e na prática.
Uma boa percepção da reputação pelos stakeholders é fator preponderante em momentos de crise, quando as ações e suas consequências são julgadas pela opinião pública. Empresas isoladas e que não dialogam precisam se dar conta dessa nova realidade. Se não, a rejeição e falta de apoio nos momentos mais críticos podem acabar com a reputação de um negócio.
Então, o que deve ser levado em conta no processo de comunicação de ações de responsabilidade social?
- A comunicação é um fator-chave e decisivo na construção da reputação das empresas.
- A comunicação clara, coesa e honesta se torna um elo de ligação, fortalecendo o diálogo.
- Responsabilidade Social Empresarial não deve estar apenas no discurso, mas sim inserida na estratégia de gestão das organizações e executada na prática.
- Reputação e imagem – quando ligadas às ações de SER- são capazes de fortalecer ainda mais as organizações, especialmente em momentos de crise.
A ADS tem profissionais capacitados em desenvolver projetos de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e seu planejamento de comunicação.