Todos nós temos um propósito na vida, só que muitas vezes não sabemos qual é. O mesmo acontece nas empresas. Todas deveriam ter um propósito, mas nem sempre conseguem identificá-lo.
Em primeiro lugar, convém definirmos o que é “propósito”. Entre os inúmeros sinônimos temos o de “objetivo”. Trata-se então do que almejamos alcançar. Uma existência sem propósito pode remeter à letra da música “Deixa a vida me levar”, com o sério risco de nos levar a lugar algum.
Definido o que vem a ser propósito, convém separá-lo do significado de “causa”. Ambos os termos são facilmente confundidos, mas enquanto o propósito é algo duradouro, as causas podem mudar de acordo com os objetivos estratégicos das empresas.
Por exemplo, se o propósito de uma empresa é fazer com que as mulheres aumentem sua autoestima por meio do desenvolvimento de procedimentos estéticos inovadores, ela poderia eleger como causas iniciativas de “empoderamento feminino” ou de “inclusão social”.
Lembramos que os propósitos essenciais de uma empresa, ou seja, “dar lucro”, “gerar empregos” ou “oferecer produtos de qualidade aos clientes” são inerentes à sua natureza, mas não são suficientes para provocar o engajamentos dos colaboradores e clientes.
O propósito real, uma vez definido pela alta direção, deve ser informado claramente aos stakeholders. É aí que entra o papel fundamental da Comunicação Corporativa, que dirá à sociedade o porquê da empresa fazer a diferença. O propósito deve causar impacto e ser percebido pela sociedade. Do contrário, ele estará limitado à esfera da alta gestão sem ganhar a musculatura que necessita para mobilizar os atores que interagem direta ou indiretamente na vida da empresa.
A Comunicação Corporativa também pode ajudar muito na identificação das causas alinhadas ao propósito. Uma empresa que apoia ou desenvolve causas de impacto social, econômico ou ambiental acaba criando laços com a sociedade que passam a reconhecê-la como inovadora, amigável ou responsável por transformações.
Isto é plenamente possível independentemente do setor de atuação.
A indústria da moda, por exemplo, é considerada poluente, mas as empresas do setor investem cada vez mais no consumo consciente, na produção sustentável e nas boas práticas nas relações comerciais e de trabalho.
Agora é hora de repensar o propósito de sua empresa e a quais causas ela quer aderir, envolvendo os stakeholders por meio de uma comunicação proativa e eficiente.
Estamos a disposição para te ajudar.
Vamos tomar um café?